6 de Setembro de 2017

Papa Francisco em 2014, em visita na Coreia do Sul.
Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Voando para a Colômbia, com um plano de voo alterado para evitar o furacão Irma no mar do Caribe, o Papa Francisco disse a repórteres que a Colômbia e seu vizinho, Venezuela, estavam em suas orações.

O papa também disse a repórteres que o vôo o levaria sobre a Venezuela e "diremos uma oração pela Venezuela para que ela possa ter um diálogo - diálogo entre todos - pela estabilidade do país".

A Venezuela, vizinha do leste da Colômbia, é palco de protestos e escassez severa de alimentos e remédios há meses, enquanto o presidente Nicolas Maduro tenta consolidar seu poder e reescrever a constituição do país. Mais de 100 pessoas morreram nos protestos desde abril.

Na véspera da viagem, o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, disse que a visita à Colômbia coincide com "o início de um processo de paz após 50 anos de conflito e violência". O papa quer incentivar os colombianos "para que, depois de tanto luto, tanta destruição, tanto sofrimento, o povo colombiano e a nação colombiana possam conhecer uma nova realidade de paz e harmonia".

O lema da visita do papa, "Vamos dar o primeiro passo", usa propositalmente o plural, porque "todos devem se sentir envolvidos nesse processo, neste itinerário e traduzi-lo concretamente" em ação, disse o cardeal ao Vaticano, L'Osservatore Romano. jornal.

O Papa Francisco destacará algumas das maneiras de fazer isso, disse ele, insistindo na “sacralidade da vida, respeito pela vida sempre e em todo lugar, o tema da dignidade da pessoa, dos direitos humanos”.

Francisco chegará às 16h30 local (18h30, em Brasília) ao aeroporto da área militar e permanecerá na Colômbia até o próximo domingo.

Fontes