1 de junho de 2023

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Um painel da NASA formado no ano passado para estudar o que o governo chama de “fenômenos aéreos não identificados”, comumente referidos como OVNIs, realizou sua primeira reunião pública na quarta-feira.

O corpo de 16 membros, que reúne especialistas de áreas que vão da física à astrobiologia, foi formado em junho passado para examinar avistamentos de OVNIs não classificados e outros dados coletados do governo civil e setores comerciais.

O foco da sessão pública de quatro horas de quarta-feira "é conduzir as deliberações finais antes que a equipe de estudo independente da agência divulgue um relatório neste verão", disse a NASA ao anunciar a reunião.

O painel representa a primeira investigação desse tipo já conduzida sob os auspícios da agência espacial dos EUA sobre um assunto que o governo antes confiou à alçada exclusiva e secreta de oficiais militares e de segurança nacional.

O estudo da NASA é separado de uma investigação recentemente formalizada no Pentágono sobre fenômenos aéreos não identificados, documentados nos últimos anos por aviadores militares e analisados ​​por autoridades de defesa e inteligência dos EUA.

Os esforços paralelos da NASA e do Pentágono, ambos conduzidos com alguma aparência de escrutínio público, marcam um ponto de virada para o governo depois de décadas desviando e desacreditando OVNIs ou avistamentos de objetos voadores não identificados datados da década de 1940.

O termo OVNI, há muito associado a noções de discos voadores e alienígenas, foi substituído no jargão do governo por "UAP".

Embora a missão científica da NASA tenha sido vista por alguns como uma promessa de uma abordagem mais aberta a um assunto há muito tabu, a agência espacial dos EUA deixou claro desde o início que dificilmente tiraria conclusões precipitadas.

“Não há evidências de que os UAPs sejam de origem extraterrestre”, disse a NASA ao anunciar a formação do painel em junho passado.

Em suas declarações mais recentes, a agência apresentou uma possível nova versão do acrônimo UAP, referindo-se a ele como uma abreviação de "fenômenos anômalos não identificados". Isso sugere que outros avistamentos além daqueles que apareceram no ar podem ser incluídos.

Fontes