Brasil • 6 de maio de 2008

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O promotor Francisco Cembranelli fez nesta terça-feira (06) o pedido de denúncia formal à Justiça de São Paulo, que deverá analisar o caso e emitir um parecer sobre se a prisão do casal deve ou não ser decretada. De acordo com Cembranelli, o caso oferece provas suficientes para a denúncia, baseadas em depoimentos, laudos médicos e da perícia.

A tese da Promotoria é de que a madrasta de Isabela, Ana Carolina Jatobá, tenha feito o asfixiamento da criança, que teria sido jogada pelo Pai, Alexandre Nardoni, do 6° andar. De acordo com as investigações, não havia tempo hábil para a existência de uma terceira pessoa no local, de acordo com o tempo levado entre o estacionamento do carro na garagem do edifício e a morte da menina.

Elementos não comprovados, como a origem do sangue no carro e a presença de vômito na bermuda de Alexandre, não devem entrar na denúncia e podem servir de base para a defesa do casal. No relatório da polícia ainda consta um pedido de prisão preventiva que, segundo o promotor, não influencia em seu pedido de denúncia, já que são coisas distintas.

Hoje o pedido de julgamento do pai e da madrasta foi encaminhado para o Tribunal de Justiça. O juiz Maurício Fossen terá então 5 dias para dar o parecer sobre a ação penal.

Fontes