Brasil • 7 de janeiro de 2015

link=mailto:?subject=Otan%20chama%20de%20"ato%20bárbaro"%20ataque%20a%20jornal%20francês%20–%20Wikinotícias&body=Otan%20chama%20de%20"ato%20bárbaro"%20ataque%20a%20jornal%20francês:%0Ahttps://pt.wikinews.org/wiki/Otan_chama_de_%22ato_b%C3%A1rbaro%22_ataque_a_jornal_franc%C3%AAs%0A%0ADe%20Wikinotícias Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, condenou o atentado contra a redação do jornal Charlie Hebdo. Doze pessoas, entre cartunistas, policiais e outros funcionários da publicação, foram mortos por terroristas armados que invadiram a redação, em Paris, por volta das 11h30 (8h30 em Brasília).

“Condeno veementemente o ataque terrorista no escritório da revista Charlie Hebdo”, declarou Stoltenberg em um comunicado divulgado pela Otan. O secretário-geral qualificou o atentado como “um ato bárbaro” e um “ataque ultrajante à liberdade de imprensa”. Stoltenberg afirmou que todos os países-membros da organização continuarão atuando conjuntamente contra o terrorismo. “Terrorismo em todas as suas formas e manifestações, que não pode ser tolerado ou justificado”.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, também condenou o ataque “brutal e desumano” contra o jornal, classificando-o como um “ato intolerável”. “Estou profundamente chocado com o ataque brutal e desumano perpetrado contra as instalações do Charlie Hebdo”, disse Juncker, num comunicado divulgado em Bruxelas.

Ele ressaltou que o atentado terrorista foi "uma barbárie". Juncker enviou condolências às famílias das vítimas e manifestou solidariedade aos franceses. Até o momento, nenhuma organização assumiu a autoria do atentado, que já é apontado por alguns veículos de imprensa franceses como um dos mais graves de toda a história do país.

Mais cedo, o presidente francês François Hollande declarou que o país vive “um momento extremamente difícil”. O gabinete do primeiro-ministro, Manuel Valls, anunciou que elevou o nível de alerta na região de Paris para o máximo, designado “alerta de atentado”. Alvo de constantes ameaças e de ataques devido a suas críticas satíricas - como as charges de Maomé, publicadas em 2006 -, o Charlie Hebdo contava com proteção policial especial. Em 2011, a redação do jornal já tinha sido atacada com coquetéis molotov.

Fontes