Agência VOA

Angola.

Partidos avisam que para manter a estabilidade os diferendos em matéria eleitoral devem ser resolvidos por consenso.

9 de fevereiro de 2015

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Os partidos da oposição angolana tencionam continuar a luta contra a lei do registo eleitoral, aprovada na generalidade pelo parlamento apenas com os votos do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).

A lei atribui ao Ministério da Administração Interna o direito de cadastramento dos cidadãos.

Numa declaração conjunta, União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), Partido de Renovação Social (PRS) e Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) consideram o documento aprovado de inconstitucional e por isso vão protestar veementemente quando o documento subir para discussão na especialidade.

"Ante estas flagrantes e condenáveis violações da lei por parte do Executivo e do MPLA, os grupos parlamentares da Unita, Casa-CE, PRS e FNLA manifestam a sua repulsa a estes posicionamentos e alertam ao povo angolano a manter-se firme contra estas práticas que põem em causa a edificação de Estado democrático e de Direito em Angola", disse Raúl Danda, da Unita, falando em nome de toda a oposição parlamentar.

"As forcas políticas na oposição parlamentar são a propor que os diferendos em matéria eleitoral sejam tratados na base de consensos em nome da estabilidade", acrescentou.

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