17 de outubro de 2022

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Oito pessoas morreram após um incêndio em uma prisão onde manifestantes foram detidos no caso do hijab iraniano.

Autoridades iranianas disseram no dia 17 que um incêndio começou na prisão de Evin, no norte de Teerã, no dia 15, matando oito detentos.

Ele acrescentou que, além dos quatro que morreram por inalação de fumaça no início do incêndio, mais de 60 pessoas ficaram feridas e quatro ficaram gravemente feridas.

A prisão de Evin, onde o governo iraniano manteve prisioneiros políticos e figuras antigovernamentais, é notória por seu tratamento controvérsio.

Autoridades iranianas disseram que o incidente começou na prisão após uma "briga entre muitos prisioneiros condenados por crimes financeiros e roubo".

A mídia estatal iraniana disse em um comentário no mesmo dia que o fogo foi projetado por forças contrarrevolucionárias auxiliadas por agências de inteligência estrangeiras para manter o interesse internacional na agitação no Irã.

A porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, disse no dia 12 que "nosso foco agora é esclarecer o que os iranianos estão fazendo e apoiá-los da maneira que pudermos".

Entretanto, em relação ao incêndio na prisão, o grupo de direitos humanos IHR (Iranian Human Rights) alegou que as circunstâncias divulgadas pelas autoridades iranianas não eram confiáveis ​​e que a vida dos presos, incluindo os presos políticos, estava em situação muito perigosa.

Fontes