5 de dezembro de 2022

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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e a OPEP+, um grupo consultivo de grandes produtores de petróleo como a Rússia, concordaram em manter sua atual política de redução da produção diária de petróleo.

Em reunião realizada ontem (04), a Opep+ decidiu manter o corte de produção de petróleo bruto de 2 milhões de barris por dia acertado em outubro em Viena, na Áustria.

Isso equivale a cerca de 2% da demanda global.

A decisão surge no momento em que o G7 e a Austrália concordaram no dia 2 em aderir à decisão da União Europeia de fixar o preço máximo do petróleo bruto russo em US$ 60 por barril.

Se esta decisão for implementada, o G7, a Austrália e a UE proibirão serviços marítimos, como transporte e seguro para petróleo bruto russo acima de US$ 60 por barril.

Atualmente, o preço do petróleo bruto dos Urais da Rússia é de cerca de US$ 70 por barril.

Enquanto isso, o vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, disse à agência de notícias estatal russa TASS naquele dia que "a interferência nos preços do petróleo bruto poderia desestabilizar ainda mais o mercado".

"Só venderemos (petróleo) para países que cooperarão conosco em condições de mercado, mesmo que reduzamos ligeiramente nossa produção de petróleo e derivados", disse ele.

Fontes