Agência Brasil

9 de janeiro de 2009

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A alta comissária da Organização das Nações Unidas para Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu hoje (9) uma investigação independente sobre os possíveis crimes de guerra cometidos tanto por Israel quanto pelo grupo islâmico Hamas durante o conflito iniciado no dia 27 de dezembro na Faixa de Gaza, segundo a agência argentina Télam.

Navi disse que os danos aos civis israelenses causados por foguetes do Hamas é inaceitável, mas que Israel deve respeitar a lei humanitária, independentemente das ações do grupo islâmico. “O cículo viciosos de provocação e resposta deve terminar”, afirmou ela, no início de uma reunião extraordinária do Conselho de Direitos Humanos da ONU para discutir a situação na Faixa de Gaza.

Ela acrescentou que ambas as partes do conflito devem assegurar a integridade dos feridos e evitar os ataques a voluntários de organizações humanitárias, hospitais e ambulâncias. “As violações da lei humanitária internacional podem constituir em crime de guerra, o que poderia ter uma responsabilidade apenas individual”, explicou.

“Se deve garantir que se preste contas pelas violações da lei internacional. Como primeiro passo, investigações confiáveis, independentes e transparentes devem ser levadas a cabo para identificar violações e responsabilidades”.

A reunião de emergência do conselho foi solicitada por países islâmicos em desenvolvimento e apoiada por Rússia, Índia e China.

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