Agência VOA

16 de abril de 2018

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O Conselho de Segurança das Nações Unidas condena fortemente o ataque extremista num acampamento militar das Nações Unidas, no norte do Mali.

No ataque em Timbuktu, um soldado burquinabe da força de paz das Nações Unidas foi morto e sete soldados franceses feridos.

A agência de notícias “Associated Press” reporta que 15 atacantes foram mortos no contra-ataque.

O exército francês disse que o ataque foi “sofisticado e dissimulado”, tendo alguns dos atacantes tendo entrado no acampamento disfarçados de soldados da missão de paz das Nações Unidas, Minusma.

O líder da Minusma, Mahamat Saleh Annadif, disse que “o ataque ilustra, uma vez mais, a cobardia, dos grupos terroristas em relação à determinação das Nações Unidas”.

Jean-Pierre Lacroix, chefe das missões de paz das Nações Unidas, disse que a “determinação em prol da paz no Mali continua inabalável”.

O Conselho de Segurança pediu ao Mali para investigar o ataque e levar os seus mentores à justiça, e advertiu que acções do género poderão ser consideradas crimes de guerra.

Não houve de imediato qualquer reivindicação do acto, mas na região operam muitos grupos terroristas.

Há alguns anos, mais de uma dezena de santuários sagrados de Timbuktu, construídos nos séculos XV e XVI foram destruídos por jihadistas ligados ao Al-Qaida.

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