26 de junho de 2020

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A OMS declarou ontem, 25 de junho, o fim do 10º surto de ebola na República Democrática do Congo (RDC). "Este longo, complexo e difícil surto foi superado devido à liderança e comprometimento do governo da RDC, apoiado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), uma multidão de parceiros, doadores e, acima de tudo, aos esforços das comunidades afetadas pelo vírus", escreveu a organização em seu webiste.

Um 11º surto está ativo no país, na região de Wangata, Mbandaka, na província de Équateur.

O surto

O segundo maior surto do mundo, ocorrido em Kivu do Norte a partir de agosto de 2018, surgiu em meio a um conflito ativo. Com 3.470 casos, resultou em 2.287 mortes e 1.171 sobreviventes.

Liderada pelo governo da RDC com apoio da OMS, a resposta durou um ano e dois meses e envolveu o treinamento de profissionais, o rastreamento de 250 mil contatos, 220 mil testes e vacinação de mais de 303 mil pessoas com a rVSV-ZEBOV-GP. A mobilização local, com mais de 16 mil congoleses e 1 mil trabalhadores da OMS, foi fundamental para conter a propagação.

Esse esforço fortaleceu a preparação regional para outras futuras crises de saúde, como o sarampo e a COVID-19. "A RDC agora está melhor, mais inteligente e mais rápida em responder ao ebola e este é um legado duradouro que ajuda na resposta ao COVID-19 e outros surtos".

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Fontes