13 de setembro de 2023

Refugiados no Brasil
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A Organização Internacional para as Migrações (OIM), associada às Nações Unidas, informou terça-feira que 6,5 milhões de refugiados da Venezuela receberam abrigo em 17 países latino-americanos, mas a sua integração é afetada pela falta de acesso a necessidades básicas como alimentação, educação e saúde.

“Apesar dos esforços dos países anfitriões para regularizar e integrar refugiados e migrantes da Venezuela, mais de quatro milhões de pessoas continuam a ter dificuldades no acesso a alimentos, habitação, serviços médicos, educação e emprego formal na América Latina e no Caribe”, afirma a OIM.

Segundo a OIM, até à data, existem 7,7 milhões de cidadãos venezuelanos em situação de migrantes e refugiados em todo o mundo.

O elevado número de venezuelanos que deixou seu país nos últimos cinco anos deve-se às graves condições humanitárias na Venezuela, segundo relatórios da ONU e de outras organizações internacionais.

Também esta terça-feira, a OIM indicou que a fronteira entre os Estados Unidos e o México é a rota terrestre onde mais migrantes morrem no mundo.

A pesquisa mostrou que a maioria dos refugiados aponta para falta de segurança alimentar, mas também expressa a urgência de um trabalho.

A organização mundial chama a atenção para o orçamento limitado para cuidar dos migrantes. A Plataforma Regional de Coordenação Interinstitucional para Refugiados e Migrantes da Venezuela (R4V), que trabalha em conjunto com os governos da região para lidar com o elevado número de refugiados, indica que dos 1,7 bilhão de dólares solicitados para estes fins, “mal recebeu 12% dos fundos necessários” no encerramento do ano fiscal de 2023.

Fontes