29 de abril de 2022

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A Organização dos Estados Americanos desocupou na quinta-feira os imóveis que ainda mantinha na sede local, em Manágua, após um ultimato que o governo do presidente Daniel Ortega lhes deu para continuar com seus planos de construir o que chamaram de “o museu da infâmia.”

No domingo passado, Ortega anunciou o fechamento da organização em Manágua e a declarou um bem público. Em seguida, o governo enviou uma carta pressionando a OEA a desocupar sua sede, segundo o ex-diplomata Arturo McFields em sua conta no Twitter.

Nesta quinta-feira a medida foi finalizada. De acordo com a Procuradoria Geral da República, à tarde “os móveis, equipamentos e outros pertences" da OEA foram "formalmente entregues a seus funcionários administrativos” a seus membros, que permanecem “sob proteção policial.”

A OEA utilizou vans para retirar computadores e o material que guardava em sua sede.

O governo disse que os pertences da agência "não foram usados ​​ou violados por ninguém", em uma aparente tentativa de rebater as recentes declarações do secretário-geral da OEA, Luis Almagro.

“Registramos a legalidade e a ordem desta entrega formal e sublinhamos a conduta grosseira e hipócrita das desprezíveis administrações coloniais da OEA”, sublinhou o comunicado de imprensa da Procuradoria Geral da República que confiscou o prédio privado que alugou o organismo.

No comunicado, o procurador-geral critica o secretário Almagro e o classifica como um “deplorável e obscuro lixo imperial.” Acrescenta que “continua a criar falácias e mentiras” ao denunciar violações de convenções internacionais.

Fontes