2 de fevereiro de 2020
A Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) da ONU alertou no dia 29 de janeiro que a nuvem de gafanhotos que invadiu o Leste da África e parte da Ásia é “sem precedentes”. Entre os países já afetados estão a Etiópia, Paquistão, Quênia e Somália, mas a praga pode se alastrar para a Arábia Saudita, Eritreia, Iêmen, Sudão do Sul e Uganda.
Representantes da FAO temem que os insetos consumam as plantações de pequenos produtores em uma região que já sofre com a fome. Segundo a organização também, um pequeno enxame de apenas um quilômetro quadrado pode ingerir, num só dia, a mesma quantidade de comida de 35 mil pessoas.
A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que os custos para a pulverização da aérea afetada com pesticidas possam chegar a 70 milhões de dólares.
Mudança climática pode fazer os insetos agirem de maneira mais destrutiva
editarSegundo os especialistas, este tipo de invasão por insetos pode se tornar uma ocorrência mais freqüente devido às mudanças climáticas. No Quênia, por exemplo, não se via uma situação parecida há 70 anos.
A atual praga de gafanhotos invadiu o Iêmen em meados de 2019, tendo se espalhado primeiro para a Etiópia e a Somália e depois para o Quênia.
Fontes
editarInvasão de gafanhotos na África é situação sem precedentes, diz ONU, Jornal de Brasília, 31 de janeiro de 2020.
Invasão de gafanhotos em África. ONU alerta para "ameaça sem precedentes", Diário de Notícias, 01 de fevereiro de 2020.
Nuvem de gafanhotos ameaça plantações no leste da África, G1, 29 de janeiro de 2020.