7 de julho de 2022

Boris anunciando sua renúncia em frente à residência oficial
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Após um novo escândalo - ter acobertado condutas de abuso sexual cometidas por Chris Pincher, que tinha um cargo de chefia no Partido Conservador - Boris Johnson anunciou hoje sua renúncia como chefe do partido e como primeiro-ministro. No entanto, ele deve continuar como interino até o início do outono britânico, em setembro. “Quero agradecer a você, público britânico, pelo imenso privilégio de servi-lo como primeiro-ministro. Eu quero que você saiba que a partir de agora até que meu sucessor esteja no cargo, seus interesses serão atendidos e o governo do país continuará”, escreveu ele em sua conta no Twitter.

Desde que o escândalo se tornou público, Pincher foi o primeiro a renunciar, no dia 30 passado. Na terça-feira renunciaram dois nomes de peso do Governo Johnson, os ministros da Saúde, Sajid Javid, e o das Finanças, Rishi Sunak, por discordarem da postura de Boris e do Partido. Depois dos dois ministros, cerca de 50 outras pessoas se demitiram de seus cargos.

Esta é a polêmica mais recente envolvendo Boris, após nos últimos meses se descobrir que houve diversos eventos em sua residência oficial durante o lockdown, quando as aglomerações e festas estavam proibidas para evitar novos casos de covid-19.

Entenda

Desde 2019 Boris e outros líderes do Partido Conservador sabiam que Pincher tinha condutas sexuais inadequadas. A denúncia havia sido feita por Lord McDonald, um ex-diplomata, que disse que o primeiro-ministro foi comunicado “pessoalmente” sobre uma “queixa formal” a respeito do comportamento do político conservador.

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Fontes