8 de junho de 2009

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O Partido Trabalhista do Reino Unido, do primeiro-ministro britânico Gordon Brown, sofreu uma das maiores humilhações na história dos socialistas britânicos ficando no terceiro lugar, atrás dos conservadores e dos eurocéticos do UKIP (Partido da Independência do Reino Unido).

Os conservadores de David Cameron foram os grandes vencedores das eleições europeias com 29% dos votos, seguidos pelo UKIP com 17%. Já os trabalhistas ficaram na terceira posição, conquistando 15% das cadeiras locais e na quarta posição e em ascensão posicionou-se o Partido Nacional Britânico (BNP) de extrema-direita, que pela primeira vez consegue representação no parlamento europeu com dois eurodeputados. "O BNP é o maior voto de protesto", disse o ministro da Saúde, Andy Burnham. "É como fazer um gesto obsceno à elite governante. Acredito que seja, em grande parte, um comentário sobre a política em Westminster (sede do Parlamento britânico)".

O que mais supreendeu foi UKIP, contra a inserção do Reino Unido na União Europeia e também classificado de extrema-direita por defender a suspensão da imigração em geral, conseguiu eleger 13 deputados, mais um do que em 2004.

Os trabalhistas foram em parte afetados pelo escândalo das despesas parlamentares e a contestação interna à liderança de Brown, iniciado em 8 de maio.

No restante da Europa, os partidos de centro-direita venceram nos maiores colégios eleitorais, surgindo como os grandes vencedores da euroeleição. A vitória das forças de centro-direita, após quatro dias de votação, deve ajudar o conservador José Manuel Durão Barroso a obter um novo mandato como presidente da Comissão Europeia.

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