14 de novembro de 2020

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A fronteira da Nicarágua com Honduras pode ser atingida por um novo furacão, o Iota (por ora ainda classificado com um furacão menor, chamado de tempestade tropical), pouco mais de uma semana depois de ser duramente atingida pelo furacão Eta, que tocou terra classificado como Categoria 4.

O NHC emitiu um "alerta de furacão" hoje à tarde para as ilhas de Providencia e San Andrés na Colômbia e para uma área entre Sandy Bay Sirpi na Nicarágua e Punta Patuca em Honduras.

O Iota é 31º fenômeno meteorológico com ventos ciclônicos da temporada de furacões no oceano Atlântico de 2020, a temporada com a maior quantidade destes fenômenos da história, segundo o NOAA-NHC.

Iota também é a nona (9ª) letra do alfabeto grego a ser usada para nomear os ciclones (ciclones, furacões, tufões, tempestades tropicais e depressões tropicais são todos o mesmo tipo de fenômeno, porém com velocidade do vento e localização geográfica diferentes) deste ano, após terem se esgotado os nomes tradicionais.

Como os furacões são nomeados?

A primeira lista de nomes para os furacões do Atlântico foi criada em 1953 pelo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC em inglês), sendo depois adotada em outras partes do planeta para nomear também ciclones e tufões. Antes de 1953, o exército americano foi o primeiro a nomear as tempestades com nomes de pessoas, durante a Segunda Guerra Mundial. Na época, nomes femininos eram mais comuns, pois eram homenagens a mães, esposas e namoradas.

Atualmente, a relação de nomes é atualizada a cada seis anos pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência da ONU baseada na Suíça, e a lista anual é uma intercalação de nomes femininos e masculinos, em ordem alfabética. A lista para a Temporada de furacões no Atlântico de 2020 tem, por exemplo, Arthur, Bertha, Cristobal, Dolly e Edouard, só para citar os cinco primeiros nomes. A Tempestade Tropical Arthur foi a primeira a ocorrer e atingiu a Carolina do Norte e a Virgínia dias atrás, sem, no entanto, ter se transformado num furacão.

As tempestades podem ter seus nomes reciclados, ou seja, os nomes podem ser usados mais de uma vez. Já tempestades extremamente destrutivas podem ter seus nomes usados apenas uma vez, como é o caso do furacão Katrina. A decisão de tirar um nome definitivamente da lista é dos comitês regionais da OMM, que se reúnem anualmente para avaliar a temporada anterior.


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Fontes