8 de dezembro de 2022

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No terceiro encontro da Colômbia e da Nicarágua, em Haia, para negociar a "delimitação da plataforma continental" entre os dois países, "além de 200 milhas náuticas da costa nicaraguense", a defesa de Manágua disse que suas reivindicações não afetam terceiros.

Em seu discurso, Carlos Argüello, principal representante da Nicarágua no tribunal, justificou que a delimitação não afeta outras nações, lembrando que a Colômbia também negociou com alguns países, também vizinhos, como Panamá, Costa Rica, Jamaica e Honduras.

Eles argumentaram que isso "não poderia afetar a situação de terceiros", referindo-se ao argumento apresentado pela defesa colombiana, na terça-feira, afirmando que o reivindicação da Nicarágua poderia afetar outros países.

Citou, por exemplo, a antiga delimitação entre Nicarágua e Costa Rica, que, segundo seus argumentos, não afetava os interesses panamenhos.

Ele também argumentou que o país centro-americano não está pedindo à Corte que afete os direitos de outros Estados e que o país respeita os limites.

“A Nicarágua ofereceu a esses países que têm tratados com a Colômbia, principalmente Jamaica e Panamá, que a Nicarágua está disposta a manter e respeitar os limites que estabeleceu com a Colômbia”, explicou o defensor.

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