2 de junho de 2005

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A canadense Natalie Glebova, de 23 anos, foi eleita na manhã da terça-feira (hora local) a nova Miss Universo, em cerimônia realizada na Arena Impact, na capital tailandesa.

A modelo profissional, de 1,79 m de estatura, graduada em Marketing e Gerência em Tecnologia da Informação, nasceu na Rússia e foi criada em Toronto, para onde emigrou quando tinha 11 anos.

Glebova venceu quatro latino-americanas na semifinal: a porto-riquenha Cynthia Olavarria, a dominicana Renata Soñe, a mexicana Laura Elizondo e a venezuelana Mónica Spear, além das outras 75 concursantes de outros países. A tailandesa Chananporn Rosjan ganhou o prêmio de melhor traje típico, a filipina Gionna Cabrera foi eleita Miss Fotogênica e Tricia Homer, das Ilhas Virgens dos Estados Unidos, foi eleita Miss Simpatia. O concurso foi apresentado pelos norte-americanos Billy Bush e Nancy Ou’Dell.

Glebova recebeu a coroa Mikimoto [1] de pérolas e diamantes, avaliada em 250 mil dólares, da australiana Jennifer Hawkins, ganhadora do concurso do ano anterior, realizado no Equador.

Está previsto que a canadense vá morar por um ano em Nova Iorque, num apartamento localizado numa das torres do magnata Donald Trump, proprietário do concurso, além de outros prêmios. A última vez que uma canadense ganhou o concurso foi em 1982, quando Karen Baldwin foi eleita Miss Universo.

O colombiano Miguel Da Torre, foi quem desenhou as roupas da ganhadora do concurso. Ele declarou que "as rainhas canadenses sempre foram muito clássicas. É a primeira vez que recorrem a um figurinista latino. (...) Nos primeiros dias Natalie usou um perfil mais baixo, porque ter um perfil muito alto não é bom. Estar ao lado dela é a melhor coisa que aconteceu em minha vida profissional. E tem mais, vir pela primeira vez com duas rainhas (Glebova e a nicaragüense Daniela Clerk) e com dois vestidos de coroamento foi um sonho feito realidade".

Glebova visitou a Colômbia em abril de 2004 para participar no concurso Miss Maja Mundial, realizado em Corozal, Sucre, no qual obteve o terceiro lugar. [2], e regressou ao país sul-americano há uns meses para provar os vestidos desenhados por Da Torre. O colombiano nunca participou como desenhista no concurso nacional de seu país.

O premiê tailandés Thaksin Shinawatra afirmou que o concurso foi positivo na reativação do turismo, depois da tragédia do tsunami em 26 de dezembro passado. A Tailândia investiu 6,5 milhões de dólares no concurso e utilizou locações das praias das Ilhas Phi Phi e das Ilhas Phuket para as gravações com as participantes prévias à cerimônia final.

Fontes

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