24 de janeiro de 2006
Na Eritreia, autoridades efeturaram a prisão de pelo menos 40 pastores e outras lideranças Prostestantes na capital Asmara, numa onda de prisões para coibir a atuação de pequenas igrejas.
O início das prisões começou em 22 de dezembro quando policiais começaram a procurar e deter líderes da Igreja do Evangelho Completo, Deus Vivo, Hallelujah Rema, e de outras igrejas protestantes da Filadélfia.
O Governo proíbe todas a atividades cristãs no país até mesmo no ambiente doméstico. As únicas exceções são para as Igrejas Católica, Ortodoxa e Luterana, reconhecidas oficialmente pelo Governo. Contudo, mesmo essas igrejas reconhecidas oficialmente, também já tiveram alguns de seus líderes ameaçados e presos pelas autoridades.
O Patriarca da Igreja Ortodoxa Abune Antonios foi retirado do seu cargo como autoridade religiosa e está em prisão domiciliar desde agosto do ano passado. Ele é um crítico da política religiosa do Governo. Outros três padres ortodoxos também foram presos.
O Papa Bento XVI disse ao embaixador da Eritréia no Vaticano que a Igreja Católica está "profundamente preocupada" com a liberdade religiosa do país e disse que todo cidadão deve ter liberdade para praticar sua fé, sem nenhum tipo de ameaça ou coerção.
Fontes
- Eritrea Rounds Up Leaders from Five Churches [inativa] — Compass Direct, 4 de janeiro de 2006. Página visitada em 24 de janeiro de 2006
. Arquivada em 20 de julho de 2018
- Jonah Fisher. Religious persecution in Eritrea — BBC, 17 de setembro de 2004
- Eritrea - Human Rights Ovierview [inativa] — Human Rights Watch. Página visitada em 24 de janeiro de 2006
. Arquivada em 14 de novembro de 2008
- Eritrea - Amnesty International Ovierview [inativa] — Anistia Internacional. Página visitada em 24 de janeiro de 2006
. Arquivada em 9 de fevereiro de 2006
Esta página está arquivada e não é mais editável. |