Agência Brasil

Rio de janeiro, RJ, Brasil • 20 de setembro de 2009

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O número de pessoas sem trabalho no país caiu 1 ponto percentual de 2007 para 2008. A taxa de desocupação passou de 8,1% para 7,1%, atingindo o menor nível da série histórica, iniciada em 2003. O dado foi divulgado anteontem (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), a População Economicamente Ativa (ocupados e desocupados) foi estimada em 99,5 milhões de brasileiros no ano, sendo que 92,4 milhões estavam ocupadas durante a pesquisa, em setembro, representando crescimento de 2,8% na comparação com 2007.

A população em idade de trabalhar (População em Idade Ativa), pessoas a partir dos 10 anos, chegou a 160,6 milhões de pessoas em 2008, marcando crescimento de 1,7% de um ano para o outro.

Entre os ocupados, mais da metade eram empregados (58,6%), 7,2% (6,6 milhões) domésticos, 20,2% (18,7 milhões) autônomos, 5% (4,6 milhões) não remunerados, 4,4% (4,1 milhões) trabalhavam para o próprio consumo e 0,1% (1 milhão) na construção para o próprio uso. Eram empregadores 4,5% (4,1 milhões) do total.

A região onde a população ocupada mais cresceu foi a Norte, com taxa de 4,2% de 2007 para 2008. Isso representa avanço para 6,9 milhões de pessoas com trabalho. No período, o Sudeste concentrou a maioria dos ocupados no país, 39,4 milhões de pessoas. Já a desocupação ficou acima da média nacional no Nordeste (7,5%), no Sudeste (7,8%) e no Centro-Oeste (7,5%). Na Região Norte foi de 6,5% e no Sul, 4,9%.

Entre os grupos de atividade, o setor agrícola concentrou o maior número de ocupados (17,4%), seguido pela indústria (15,1%) e do comércio (17,4%).

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