9 de julho de 2022

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Agência VOA

As mulheres moçambicanas têm sido colocadas no plano secundário no acesso à terra, sendo esta uma violação do direito consagrado na Constituição da República, consideram ativistas. Este fato tem originado alguns conflitos e para a sua solução muitos têm recorrido à prática da justiça pelas próprias mãos, um dos graves atropelos aos direitos humanos que se verifica em muitas comunidades.

O acesso seguro à terra por parte da mulher não está a ser acautelado na atual revisão da Lei, o que para o pesquisador Adriano Nuvunga pode perpetuar a violação de um direito humano previsto na Constituição da República. Para Nuvunga esta situação tem aumentado os conflitos e a violência baseada no género.

Grande parte desses conflitos têm sido resolvidos através do recurso de fazer justiça com as próprias mãos, alerta o ativista Sousa Chele.

Para solucionar estas situações, Dulce Catarina, do Fórum da Mulher Rural, sugere que a atual revisão da Lei da Terra tenha em consideração as mulher e meninas, olhando para o seu empoderamento, através da atribuição prioritária do Direito do Uso e Aproveitamento da Terra.

Fontes