Agência VOA

30 de junho de 2008

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De acordo com a Comissão Eleitoral oficial do Zimbábue, o presidente Robert Mugabe obteve uma vitória esmagadora no segundo turno das eleições presidenciais. Mas, observadores do parlamento Pan-Africano afirmam que as eleições não foram nem livres nem justas e condenaram a conduta do partido no poder, a ZANU-PF, durante a campanha eleitoral.

A Comissão Eleitoral do Zimbábue atribuiu a Mugabe uma vitória esmagadora no segundo turno, realizado na passada sexta-feira. De acordo com aquela comissão Mugabe obteve nove vezes mais votos que Morgan Tsvangirai, o candidato do Movimento para a Mudança Democrática, na oposição.

No primeiro turno, realizado em 29 de março, Mugabe recebeu apenas 43 por cento dos votos e Tsvangirai obteve o maior número de votos naquela votação, mas a comissão alegou que os seus votos não eram suficientes para evitar a realização de um segundo turno.

Tsvangirai retirou a sua candidatura, no domingo da semana passada, mas a Comissão Eleitoral disse que não reconhecia a sua desistência.

A cerimônia de posse de Mugabe começou poucos minutos depois dos resultados oficiais terem sido anunciados. Tanto os observadores do Parlamento Pan-Africano como da SADC consideraram que as eleições não foram nem livres, nem justas, devido ao ambiente de tensão, de hostilidade, de violência e de intimidação, com pessoas obrigadas a abandonar as suas casas, pessoas raptadas e com perdas de vidas humanas.

Fontes