6 de setembro de 2023
As mortes, a maioria por afogamento, no maior desastre natural em 60 anos no Rio Grande do Sul já passam de 35, informou o governo do estado hoje. Dos 36 óbitos confirmados, 14 ocorreram em Muçum, nove em Roca Sales, três em Lajeado, dois em Estrela, dois em Ibiraiaras, um em Mato Castelhano, um em Passo Fundo, dois em Cruzeiro do Sul, um em Encantado e um em Santa Tereza.
"Até o início da noite desta quarta-feira (6/9), a Defesa Civil estadual contabilizou 79 municípios atingidos, 2.319 pessoas desabrigadas e 3.575 desalojadas" informa o portal também.
O mau tempo foi provocado por uma área de baixa pressão que passou sobre o estado e que se transformou num ciclone extratropical no mar ontem pela manhã, associada ao fluxo de umidade vindo da Amazônia. Em algumas cidades choveu de 300 a 400mm em 24 horas, o que equivale à chuva de quase dois meses, o que fez diversos rios transbordarem, atingindo principalmente as cidades de Muçum e Roca Sales, onde houve a maioria das mortes.
Em meados de junho passado um ciclone extratropical que se formou sobre o território gaúcho e passou sobre o nordeste do estado já tinha provocado o pior desastre natural em 40 anos no RS, com 16 mortes confirmadas.
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Fontes
- Governo confirma mais de 30 mortes causadas pelas enchentes e anuncia decreto de calamidade pública — Governo do RS, 6 de setembro de 2023
- Com 36 mortes, última passagem de ciclone extratropical supera a maior tragédia natural do estado — G1, 6 de setembro de 2023
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