5 de agosto de 2020

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O número de mortos após uma explosão no porto de Beirute, Líbano, ontem no início da noite (no horário local), já passou de 100, enquanto as buscas nos escombros continuam. A Cruz Vermelha libanesa anunciou também num comunicado horas atrás que há ao menos 4.000 feridos.

A causa exata da explosão, que levantou uma nuvem em formato de cogumelo, ainda está sendo investigada, mas as autoridades libanesas acreditam que o motivo seja uma carga de nitrato de amônio que estava guardada num armazém do porto há cerca de seis anos, provavelmente de forma irregular, sem seguir todas as normas de segurança.

Ainda ontem o primeiro-ministro Hassan Diab declarou hoje um dia de luto oficial em todo país, enquanto as autoridades ainda esperam um aumento no número de vítimas.

Mais perdas

Segundo a rede de notícias Al Jazeera, o governador da província de Beirute, Marwan Abboud, afirmou que cerca de 300.000 pessoas perderam suas casas e que os danos já alcançam uma cifra entre 3 e 5 bilhões de dólares.

Além disto, o porto atingido é um importante local da chegada de cargueiros com grãos, importados de diversos países. O ministro da Economia Raoul Nehme disse hoje que o país tinha reservas suficientes de grãos para durar "um pouco menos de um mês" e que precisava de reservas de pelo menos três meses para garantir a segurança alimentar.

Reações ao redor do mundo

O presidente da França, Emmanuel Macron, disse que a França está enviando médicos e várias toneladas de equipamentos, enquanto a Rússia disse que vai construir um hospital móvel e enviar médicos.

O governo da Jordânia disse que estava enviando um hospital de campanha e profissionais da saúde, enquanto o presidente iraniano Hassan Rouhani disse que seu governo estava pronto para mandar profissionais médicos.

O ministro do Interior da República Tcheca, Jan Hamaceck, disse que os líderes libaneses já haviam aceitado que seu país enviasse 37 equipes de resgate com cães farejadores para ajudar a procurar pessoas sob os escombros.

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Fontes