Manila, Filipinas • 1 de agosto de 2009

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Corazón Aquino, antiga Presidente de Filipinas, que governou de 1986 até 1992, morreu no sábado, às 3h18 (hora local; 18h18 de sexta-feira no UTC) por uma parada cardíaca, aos 76 anos, depois de lutar durante 16 meses contra um câncer de cólon, segundo informam seus familiares.

Corazón Aquino em 1986.
Corazón Aquino em 1992.

A ex-presidente Corazón Aquino liderou no país, o reestabelecimento da democracia ao derrubar o ditador Ferdinand Marcos após o assassinato do próprio esposo/marido, o opositor Benigno Aquino quando se encontrava no aeroporto, que hoje tem seu nome, retornando do exílio, em 1983. Após assumir a presidência, tornou-se a primeira mulher assumir a Presidência em um país da Ásia.

Durante seu governo, Corazón Aquino liderou a restauração constitucional e teve que enfrentar sete tentativas de golpe de estado, assim como diversas catástrofes naturais como a erupção do vulcão Pinatubo e as inundações pela passagem do tufão Uring. Foi declarada a pessoa do ano em 1986 pela Revista Times e candidata ao Prémio Nobel da Paz em 1987.

Depois da sua presidência, continuou a defender ativamente a democracia ao se opor o projeto de seu ministro da Defesa e sucessor, o general Fidel Ramos, para permitir um segundo mandato presidencial.

A presidente Gloria Macapagal-Arroyo, que se encontra nos Estados Unidos, decretou 10 dias de luto nacional, afirmando que: "Aquino liderou uma revolução que restaurou a democracia e ao reino da lei em nossa nação em um tempo momento de grande perigo".

Fontes