10 de janeiro de 2006
O Presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, se reuniu no início da semana com o Presidente da China Hu Jintao. Durante sua estada, Morales disse que a China é "um aliado político e ideológico do povo", e que a revolução, encabeçada por Mao Zedong, era vista com "muito respeito" pelo futuro mandatário boliviano.
Morales pediu à China mais investimentos na Bolívia, especialmente no setor energético. "Para o governo de Morales, o assunto dos hidrocarbonetos é fundamental, particularmente a industrialização do gás natural. Para isso, convidamos o governo da China a participar através de suas firmas estatais", declarou Carlos Villegas, assessor econômico de Morales.
O mandatário chinês disse que estimulará companhias chinesas importantes a investir nas Bolívia. Ele também disse que confia que o povo boliviano irá conseguir grandes avanços no desenvolvimento nacional durante a administração de Morales.
Ao que parece, os chineses estão interessados na produção de diésel a partir do gás natural boliviano. Segundo o diário boliviano A Razão, a empresa Shengli está interessada no petróleo, a Huanqi planeja construir uma planta de conversão de gás a diésel e a Shandong Luneng deseja investir no jazigo de ferro de Mutún.
A viagem de Morales, que se iniciou na última semana do ano passado em Cuba, prossegue agora pela África do Sul. O presidente eleito não irá à Índia nem ao Irão como estava previsto.
Ver também
Fontes
- China promete incentivar las inversiones en Bolivia [inativa] — La Razón (Bolivia), 10 de janeiro de 2006. Página visitada em 11 de janeiro de 2006
. Arquivada em 4 de fevereiro de 2006
- Morales: China es un país aliado — BBC, 9 de janeiro de 2006
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