30 de março de 2008

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O clérigo xiita Moqtada al-Sadr pediu aos seus seguidores que parem de combater as forças iraquianas e da coligação e que colaborem com elas.

Isto acontece após seis dias de violentos combates nas cidades de Bassora e Bagdade, e em outras áreas xiitas, que provocaram mais de 240 mortos.

As declarações e a oferta vieram do quartel-general de al-Sadr em Najaf. Nas declarações, Sadr disse: "Devidos às responsabilidades religiosas e para parar que o sangue iraquiano continue a ser derramado, para manter a unidade do Iraque e para pôr fim à sedição que os ocupantes e seus seguidores querem espalhar pelo povo do Iraque, pedidos um fim às aparições armadas em Bassora e em todas as outras províncias."

Sadr também condenou mais ataques contra o governo iraquiano, dizendo: "Anunciamos a nossa desaprovação a que transportar armas e que tenha como alvo as instituições do governo, caridades e escrtórios de partidos políticos."

No entanto, al-Sadr também apelou para que o governo oferecesse uma amnistia geral, libertasse presos e que parasse o que acredita serem raides ilegais.

Um porta-voz do governo iraquiano, Ali al-Dabbagh, saudou as declarações como "positivas e responsivas". O Exército Madhi tinha estado a negociar desde Sábado à noite com o governo iraquiano. Ali al-Dabbagh disse: "O governo do Iraque sauda esta declaração. Acreditamos que isto irá ajudar os esforços do governo do Iraque na imposição da segurança."

Forças americanas alvejaram os arredores de Bagdade, em Sadr City, com ataques aéreos, matando 9 pessoas e ferindo outras 14. Outro ataque aéreo foi lançado contra os arredores a norte de Bagdade, e al-Zuhor, matando 6 pessoas e ferindo 14. Os militares americanos disseram que tinham morto 11 militantes naquelas áreas.

Fontes