21 de junho de 2020
Na noite de sexta-feira (19), manifestantes derrubaram e depois atearam fogo ao único monumento a Albert Pike, general do Exército nos tempos da Guerra Civil em Washington. Os ativistas amarraram correntes ao monumento de 3,4 metros e começaram a puxá-lo. Os vândalos assistiram à queima do monumento gritando os slogans: "Não há justiça, não há paz" e "Não para a polícia racista".
Segundo relatos de testemunhas oculares e vídeos postados nas redes sociais, a polícia estava presente no local, mas não interveio. O presidente Donald Trump imediatamente twittou sobre o abuso, mencionando a prefeita de Washington, Muriel Bowser: “A polícia do distrito de Columbia não está fazendo seu trabalho vendo a estátua derrubada e queimada. Essas pessoas devem ser presas imediatamente. Que vergonha para o nosso país!”.
Após terem conhecimento da publicação de Trump, a maioria dos manifestantes, de acordo com o Associated Press, "retornou pacificamente" para frente da Casa Branca. O monumento ao General Pike, erguido em 1901, estava localizado a cerca de 800 metros do Capitólio. A campanha pela demolição do monumento é realizada por ativistas há vários anos, mas isso requer a aprovação do governo federal.
Em uma resolução do Conselho do Distrito de Columbia pedindo a remoção da estátua, Pike é chamado "o principal fundador da Ku Klux Klan após a Guerra Civil". Em 1993, John Bottger publicou um artigo no Washington Post em defesa do memorial, afirmando que o monumento só pode ser removido por um ato especial do Congresso, acrescentando que “não há evidências confiáveis de que Pike era membro e, mais ainda, um dos líderes da Ku Klux Klan”.
Fontes
Esta notícia é uma tradução completa ou parcial de "В Вашингтоне снесли памятник генералу армии Конфедерации", proveniente de Wikinotícias em Russo. |
- ((ru)) В Вашингтоне снесли и сожгли памятник генералу армии Конфедерации [inativa] — VOA, 20 de junho de 2020. Página visitada em 21 de junho de 2020
. Arquivada em 21 de junho de 2020
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