Brasil • 9 de outubro de 2014

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O ministro do Turismo, Vinicius Lages, disse hoje (9) que o turismo necessita expandir as oportunidades de inclusão para quem ainda não tem as condições de renda necessárias para usufruir as experiências turísticas. Na avaliação dele, o Brasil já avançou muito nessa questão, mas ainda tem grande desafio para abrir caminho no tema da inclusão.

“Temos, no turismo social, apenas um segmento. Podemos trabalhar com políticas, instrumentos e preparação da atividade produtiva para oferecer experiências no turismo social. Pode ser desenvolvida também através de atividades por meio de parcerias públicas privadas. Isso deve ser objeto de atenção por parte do ministério”, reforçou.

Lages discursou durante a abertura do Congresso Mundial de Turismo Social 2014. O evento tem como tema Turismo de Desenvolvimento: Unidade na Diversidade. O evento é feito a cada dois anos pela Organização Internacional do Turismo Social (OITS), e é a primeira vez que ocorre na América do Sul. Estão reunidos representantes de 20 países para discutir o direito de viagens e turismo e a convergência de culturas.

De acordo com Lages, grupos de trabalho do ministério procuram entender todos os segmentos, e o turismo social é um deles. “Infelizmente, não temos dado a atenção específica ao segmento do turismo social, mas isso está entre nossos objetivos, e vamos incorporar esse tema importante para dar acesso à essa experiência tão importante, que é o turismo”.

Lages disse que o turismo social é também uma forma de turismo consciente e sustentável, pautado na ética e na consideração daqueles que não têm acesso a viagens. Ele lembrou o Programa Viaja Mais Melhor Idade, que facilita o pagamento de viagens para pessoas maiores de 60 anos. “Essa é também uma forma de mobilizar um segmento de mercado esquecido, mas que é, no mundo inteiro, aquele que mais cresce. O Brasil também tem aumento da população idosa, e por isso precisa de atenção”, destacou.

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