4 de janeiro de 2023

Ben-Gvir em 2019
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O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, visitou ontem (3) a Mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental.

"Templo está aberto a todos", disse o ministro de extrema-direita Ben-Gvir, referindo-se ao local sagrado por seu nome religioso judaico em sua conta no Twitter naquele dia.

Um vídeo também foi divulgado no Twitter do ministro em turnê pela Terra Santa com outros crentes ortodoxos sob forte segurança.

O local sagrado de Jerusalém Oriental que o ministro visitou foi ocupado por Israel durante a 3ª Guerra do Oriente Médio em 1967, e onde a Mesquita Al-Aqsa, um dos três lugares mais sagrados do Islã, está localizada.

Os judeus podem visitar a mesquita, mas orações e adoração só são permitidas no muro ocidental, também conhecido como Muro das Lamentações, e o ministro Ben-Gvir argumentou que essa regra precisa ser alterada.

Enquanto isso, os Emirados Árabes Unidos e a China pediram uma reunião aberta do Conselho de Segurança da ONU para discutir o assunto, disseram diplomatas.

O vice-porta-voz da ONU, Farhan, disse que o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu "abster-se de medidas que possam aumentar as tensões dentro e ao redor dos locais sagrados".

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, também disse em um briefing regular ontem (3): “Os Estados Unidos apóiam firmemente o status quo histórico em relação à Terra Santa em Jerusalém” e “se opõem a qualquer ação unilateral que o prejudique”.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse que pedirá a condenação das ações de Israel no Conselho de Segurança da ONU.

Fontes