31 de janeiro de 2023

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Esperava-se que a perspectiva de fornecer caças à Ucrânia estivesse na agenda na terça-feira, quando o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, visitou Paris para conversas com líderes franceses.

As autoridades ucranianas pediram a seus aliados ocidentais que enviem os jatos para responder melhor a uma invasão russa, mas até agora esses pedidos foram recebidos com cautela.

Quando questionado por repórteres se a França consideraria enviar caças à Ucrânia, o presidente francês Emmanuel Macron disse na segunda-feira que “nada está excluído”, mas estabeleceu várias condições antes que tal medida pudesse ser tomada. Entre elas, que o equipamento não tocaria o solo russo, não levaria a uma escalada de tensões e não “enfraqueceria as capacidades do exército francês”.

Nos Estados Unidos, quando o presidente Joe Biden chegou à Casa Branca na segunda-feira, repórteres perguntaram se ele forneceria caças F-16 para a Ucrânia. Biden respondeu: "Não".

A Ucrânia ganhou um impulso na semana passada, quando os Estados Unidos e a Alemanha prometeram enviar tanques para a Ucrânia, depois que a Alemanha hesitou por semanas em enviar seus avançados tanques Leopard 2.

O primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, sugeriu na segunda-feira a perspectiva de mais promessas futuras de apoio militar à Ucrânia, dizendo que “qualquer atividade destinada a fortalecer os poderes de defesa da Ucrânia está sob consulta com nossos parceiros da OTAN”.

Fontes