Estados Unidos • 3 de setembro de 2013

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A retirada das duas mamas após um diagnóstico de câncer não aumenta a expectativa de vida se comparada à mastectomia unilateral e à radioterapia. A conclusão é de um estudo feito pela Universidade de Stanford e pelo Instituto de Prevenção do Câncer da Califórnia, nos Estados Unidos, que abrangeu 189.734 casos, registrados entre 1998 e 2011, com uma média de acompanhamento médico de 89,1 meses de cada paciente. As pacientes estudadas tinham diagnóstico de câncer de mama no estágio 0-III.

A mastectomia unilateral teve maior taxa de mortalidade quando confrontada com a estratégia de cirurgia conservadora da mama e radioterapia. Esse resultado não difere muito da taxa de mortalidade da cirurgia bilateral quando confrontada com os mesmos tratamentos conservadores, ou seja, a retirada de uma só mama não difere muito da retirada das duas - a diferença foi de apenas dois por cento. Ainda assim, a mastectomia bilateral tem aumentado muito recentemente, apesar das suas consequências médicas e psicológicas.

Fontes