19 de fevereiro de 2024

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Akará esta manhã a cerca de 500km da costa do Rio Grande do Sul

A Marinha do Brasil informou que a depressão tropical localizada a cerca de 500 quilômetros da costa se intensificou, transformando-se na tempestade tropical Akará. Este é o primeiro nome da lista divulgada no ano passado. Esse é o estágio anterior à formação de um ciclone tropical pleno, como furacões (denominados tufões na Ásia Oriental).

O sistema estava sendo monitorado desde sexta-feira. Akará é a primeira tempestade registrada na área do Atlântico desde Iba, em 2019.

Apesar de não haver previsão de intensificação ou de aproximação da costa, a tempestade deve causar agitação marítima, com ondas fortes e ventos intensos, especialmente em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Eventos raros de ciclones tropicais no Brasil

De acordo com a MetSul, tempestades tropicais no litoral brasileiro são incomuns, com apenas quatro registros confirmados no século XXI. O furacão Catarina, em 2004, e o Anita 2010; esse último é considerado tempestade tropical pela MetSul e parte da comunidade científica internacional, incluindo a NOAA.

Os mais recentes são: Iba, em março de 2019, e outro não nomeado em fevereiro de 2021. Iba formou-se a partir de uma área de baixa pressão na Bahia, sem causar impactos significativos. Já o 01Q permaneceu distante do Rio Grande do Sul e do Uruguai, sem danos.

A formação de Akará reforça o caráter esporádico, mas monitorado, de eventos tropicais no Atlântico Sul.

Evolução do ciclone

Depressões e tempestades são categorias imediatamente anteriores a um ciclone propriamente dito e se diferenciam pela força dos ventos sustentados.

Ciclones podem ser extratropicais (bastante comuns em zonas de clima frio do planeta, como no Oeste da Europa durante o inverno), subtropicais (fenômenos raros) e tropicais (comuns na América do Norte e Ásia quando as águas do mar ficam mais quentes, mas muito raros no Atlântico Sul).

Referências

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Fontes