16 de março de 2021

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A Venezuela afirma que não vai autorizar o uso da vacina COVID-19 desenvolvida em conjunto pela Universidade de Oxford e a farmacêutica sueco-britânica AstraZeneca.

O vice-presidente Delcy Rodriguez citou “efeitos não especificados nos pacientes” para a decisão do governo, de acordo com a Reuters.

"A decisão de hoje é puramente preventiva", disse Spahn, acrescentando que as autoridades alemãs revisariam os dados da vacina com os reguladores europeus.

O presidente francês Emmanuel Macron disse que seu país também interromperá a distribuição da vacina até pelo menos terça-feira à tarde.

“A decisão tomada, também em conformidade com a nossa política europeia, é suspender, por precaução, a vacinação” com a injeção da AstraZeneca, mas observou que as inoculações podem recomeçar rapidamente se houver orientação favorável do regulador de medicamentos da UE.

Outros países que se inscreveram na segunda-feira incluem Itália, Espanha, Portugal, Eslovênia e Chipre. Na semana passada, Dinamarca, Islândia, Noruega e Bulgária suspenderam o uso da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford.

Além disso, Estônia, Lituânia, Letônia e Luxemburgo suspenderam o uso de um determinado lote da fórmula AstraZeneca, enquanto a Áustria suspendeu a vacina no início de março.

De acordo com o site da AstraZeneca, houve 37 relatos de coágulos sanguíneos em mais de 17 milhões de pessoas vacinadas na União Europeia e na Grã-Bretanha.

Tanto a empresa quanto a Organização Mundial de Saúde também afirmam não haver evidências de que a vacina cause coágulos.

Funcionários da OMS reiteraram na segunda-feira que não houve mortes documentadas relacionadas às vacinas COVID-19.

"Não queremos que as pessoas entrem em pânico", disse o principal cientista da OMS, Soumya Swaminathan, na segunda-feira. Ela disse que não houve associação comprovada entre coágulos sanguíneos relatados em alguns países e injeções de COVID-19.

Fontes