1 de julho de 2020

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Nicolás Maduro deu ao embaixador da União Europeia em Caracas, Isabel Brilhante Pedrosa, 72 horas para deixar o país depois que o bloco impôs sanções contra 11 autoridades venezuelanas.

“Quem são eles para tentar nos impor ameaças? Nós vamos descobrir isso em 72 horas…”, disse Maduro.

O espaço aéreo venezuelano está atualmente fechado para aeronaves comerciais devido à pandemia de COVID-19. As relações entre Bruxelas e Caracas estão tensas desde 2017.

Entre as autoridades que autorizaram a expulsão do diplomata está o parlamentar Luis Parra, que, com o apoio de Maduro, disputou a liderança da Assembleia Nacional, controlada por Juan Guaidó.

Guaidó usou o cargo de chefe do parlamento para desafiar o poder de Maduro em janeiro de 2019, declarando-se presidente. A Assembleia Nacional considerou Maduro um usurpador após sua reeleição controversa em 2018 em uma votação fraudulenta.

Guaidó é reconhecido como o presidente interino de seu país em mais de 50 países, incluindo os Estados Unidos e a maior parte da União Europeia.

Parra, no entanto, declarou-se presidente da Assembleia Nacional em janeiro, enquanto forças de segurança leais a Maduro impediram Guaidó de entrar no prédio. Parra brigou com Guaidó depois que ele foi acusado de corrupção relacionada ao programa de distribuição de alimentos conduzido pelo governo Maduro.

Fontes