29 de maio de 2017

Vladimir Putin en 2006
Imagem: СССР (Kremlin).
Emmanuel Macron en 2015
Imagem: Claude TRUONG-NGOC.
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Hoje (29), o presidente francês Emmanuel Macron, recebeu o presidente russo Vladimir Putin no Palácio de Versalhes, antigo sinal da monarquia francesa, lugar onde 300 anos antes também foi recebido Pedro I da Rússia. Trataram-se multiplicas temas no espectro internacional.

Um dos temas tratados foi a Guerra Civil Síria em que Macron específicou a linha vermelha para a França era bem clara: O uso de armas químicas, estabelecido que se cruzar essa linha, França estabeleceria represálias contra o governo sírio liderado por Bashar al- Assad e estabeleceu como uma profunda vontade o acesso pela parte da população à ajuda humanitária. Vladimir Putin estabeleceu que não se pode lutar contra o terrorismo destruindo o Estado, referindo-se ao governo sírio, também disse que se tinha feito a proposta de formar uma equipe de trabalho para cooperar com o outro em temas terroristas.

Mapa do atual estado da Guerra Civil Ucraniana
Imagem: Turkmenistan.

Também foi tratado o tema da Guerra Civil Ucraniana, iniciada em 2014 por causa do Euromaidan de 2013, que proporcionou uma mudança do governo pró-russo a um mais pró-europeu, fazendo que surgirem tensões separatistas em diversas regiões do sudeste da Ucrânia, decretando a região de Crimeia sua secessão da Ucrânia e sua união a Rússia. O governo russo posteriormente mudou tropas à península da Crimeia, o que foi considerado como uma anexação não legítima pela parte da comunidade internacional, impondo-lhe múltiplas sanções econômicas de índole econômica ao governo russo. Ambos líderes mostraram vontade de restabelecer as negociações de paz sob um novo formato chamado "Normandia" depois do fracasso dos chamados protocolos de Minsk I e Minsk II. Além disso, o presidente russo criticou veementemente as sanções contra seu país, declarando que não solucionavam nada.

O Palácio de Versalhes, lugar del encontro
Imagem: Marc Vassal.

Outro tema tratado foi a suposta ingerência russa nas recentes eleições presidenciais francesas nas quais saiu o ganhador Macron. Putin disse que o tema não havia sido abordado. Também foram mencionadas a ida de Marine Le Pen a Moscou durante as eleições e o impedimento dos meios estatais russos Sputnik e RT por parte de Macron ao super quartel geral da campanha. Em relação a Le Pen, Putin mencionou que nós (Rússia) damos às boas vindas a qualquer pessoa em qualquer momento, o que para ele não quisesse dizer para nós tivessem a vontade de influenciar as eleições. Com respeito ao assunto das mídias estatais russos, Macron declarou que Sputnik e RT haviam divulgado mentiras sobre sua pessoa e sua campanha, por isso que considerava a mídia mentirosos e por isso o veto seu acesso seu quartel geral.

Já finalizando ele mencionou a questão da perseguição aos homens homossexuais na República russa de Chechênia, onde a polícia recentemente prendeu 100 homens homossexuais e torturado, pedindo a seus familiares a matar-los para "lavar sua honra", o que teria provocado o que provocou que duas pessoas morreram nas mãos de seus familiares e uma terceira também decidida a causa das torturas que havia exercida sobre ele. A este respeito, Putin anunciou que junto com Macron eles fariam um seguimento da situação e que a instância às autoridades locais a esclarecer os fatos.

Finalmente, Emmanuel Macron e Vladimir Putin sairam dos jardins do Palácio do Versailhes e foram a ver uma exposição sobre Pedro Primeiro da Rússia "O Grande".

Fontes