13 de junho de 2008
A pontecialidade da maconha aumetou para o nível mais alto em 30 anos e pode causar várias implicações à saúde do usuário, é o que dizem análises feitas pelo Potency Monitoring Project da Universidade do Mississippi.
Os estudos foram feitos com bases em amostras da droga recolhidas nos EUA entre o ano de 1975 e 2007 e indicam que o percentual do THC (tetrahidrocanabinol), princípio ativo da maconha, aumentou 9,6% em 2007, contra 8,75% no ano de 2006, quantidade bem maior que a do ano de 1983, que era de 4%.
Segundo o diretor do orgão da Casa Branca, Política Nacional de Controle de Drogas, John Walters, esta potencialidade tem crescido muito e os riscos para saúde são problemas psicossociais, cognitivos e respiratórios. Ressalta também que a droga não é a mesma dos anos 60 e 70.
Outro grave problema apontado é a possibilidade de o THC ser mais eficiente no estímulo a mudanças no cerébro que podem levar ao vício, de acordo com Nora Volkow, diretora do Instituto Nacional para o Consumo Abusivo de Drogas. Ela acha que esta situação não é levada a sério, pois muitos adultos acreditam que a droga é inofensiva, já que usaram na juventude.
Já o professor da State University of New York, Mitch Earleywine, diz que não exitem estudos compravando a relação do aumento da potência da maconha com o vício.
O governo americano afirma que a droga mais forte é resultado do uso de técnicas sofisticadas de cultivo em campos dos EUA e Canadá.
Fontes
- Maconha nos EUA é a mais forte em 30 anos, diz estudo — Folha Online, 12 de junho de 2008
- Maconha que circula nos EUA está mais potente, diz estudo — G1, 25 de abril de 2007