Agência VOA

Moçambique.

Moçambique • 31 de outubro de 2014

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O presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango considerou os resultados eleitorais de Moçambique como “não credíveis” e disse que o seu partido vai recorrer junto da justiça.

"São resultados que não são credíveis, com inúmeros relatos de irregularidades documentados por nós e conhecidos por toda a sociedade e que foram apontados pela imprensa independente e pelos organismos de observação eleitoral", afirmou Daviz Simango a jornalistas.

O antigo candidato presidencial anunciou que vai continuar a “luta através de medidas judiciais que nos garante a nossa Constituição da República", apesar da “fraqueza das instituições moçambicanas que lidam com processos eleitorais"

Simango foi mais longe e considerou que o acto eleitoral foi "manchado por um combate desigual de forças durante a campanha eleitoral e que tiveram actos de fraude e um descrédito final".

Os resultados das eleições de 15 de Outubro revelados hoje, 30, pela Comissão Nacional de Eleições deram a vitória a Filipe Nyusi, da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) com 57,03 por cento dos votos, na corrida à Presidência da República, seguido de Afonso Dhlakama, da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), com 36,61 por cento, e de Daviz Simango, do MDM, com 6,36 por cento.

Nas legislativas, a FRELIMO venceu com 55,97 por cento dos votos, enquanto a RENAMO conseguiu 32,49 por cento e o MDM obteve 7,21 por cento.

A abstenção foi de 51,36 por cento nas eleições presidenciais e 51,51 por cento nas nas legislativas.

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