1º de novembro de 2023

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Otis ao tocar terra: na imagem em infravermelho na região em preto os ventos chegaram a 230-250km/h

O furacão Otis, que tocou terra no oeste do México, perto de Acapulco, há uma semana atrás, deixou um rastro de destruição e mortes, que já chegam a 46. O número de desaparecidos é de 58, reportam veículos de imprensa.

"Otis atingiu o território mexicano nas primeiras horas da quarta-feira [25/10; horário local] como uma tempestade de categoria 5, deixando ruas completamente inundadas, arrancando telhados de hotéis e residências, causando perdas irreversíveis em bens materiais como carros, tendas de comida e outros meios de transporte", escreveu a meteorologista Úrsula Pamela García no portal Meteored.mx, ainda adicionando que "a cidade de Acapulco e as províncias vizinhas ficaram extremamente devastadas".

Otis foi o ciclone tropical mais intenso da história a chegar à região de Acapulco, com o NHC tendo alertado que "não há furacões com intensidade sequer perto deste que tenham atingido esta parte do México", segundo o portal Metsul, enquanto o portal N+ da Televisa reporta que ele "atingiu a costa como furacão de categoria 5 em Guerrero, onde bateu o recorde de intensificação de um ciclone no México".

Destruição em Acapulco

A cidade turística de Acapulco foi severamente atingida, com bairros inteiros tendo sido "varridos do mapa". "Os hotéis em arranha-céus e residências da cidade, que brilhavam sob o sol tropical antes de Otis, são agora esqueletos de concreto e metal retorcido manchados de lama", escreveu a CNN em 28 de outubro, ainda informando que 80% dos hotéis de Acapulco sofreram graves danos, segundo dados da Associação de Hotéis e Empresas Turísticas de Acapulco.

Furacão-monstro não previsto

A intensificação de Otis não estava prevista e ele serpenteava pelo Pacífico Leste como uma tempestade tropical entre os dias 22 e 24. No entanto, em cerca de 24 horas ele se intensificou para um furacão de categoria 5, a máxima existente, e foi chamado monstro pelo Metsul. "Todas as previsões sobre o furacão Otis falharam", reporta o N+, enquanto Úrsula, do Meteored.mx, escreveu que "a equipe de especialistas em meteorologia da Meteored está estudando e investigando quais poderiam ser as principais causas para que Otis passasse inesperadamente de leve a explosivo em tempo recorde".

Ao N+ Jorge Zavala Hidalgo, diretor do Instituto de Ciências Atmosféricas e Mudanças Climáticas, disse: "sobre a evolução da intensidade do furacão Otis, vemos que no dia 23 atingiu a categoria ou nível de tempestade tropical e só no dia 24 se tornou um furacão de categoria 1, chegando nesse mesmo dia à categoria 5. Normalmente é reclassificado em 24 horas, mas aqui vemos que em menos de 12 horas praticamente passou de tempestade tropical a furacão de categoria 5".

O N+ ainda acrescentou que ele foi um “um fenômeno meteorológico único, com uma " intensificação não tem precedentes".



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