Agência Brasil

13 de novembro de 2008

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O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva negou hoje (12), em entrevista coletiva, que já tenha decidido apoiar o nome da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para sucedê-lo.

Lula considerou ter sido mal interpretado pela imprensa italiana, que publicou hoje declarações suas de apoio ao nome de Dilma para disputar a Presidência em 2010.

Na verdade não foi isso. O que eu disse para eles é que eu tenho que construir uma candidatura junto à base ligada ao governo federal. Depois de construída a base, acho que o partido tem que apresentar o candidato, e a Dilma pode ser uma boa candidata para o Brasil. Entretanto, sequer conversei com a ministra Dilma. Quem conhece a Dilma e quem conhece o Brasil, sabe que ela tem um potencial e ela poderá ser escolhida pelos partidos da base, inclusive

O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) deverá ser o principal cartão de visita do governo na próxima campanha. O presidente disse que 2009 será o ano do governo começar a inaugurar obras do PAC.

Teremos que trabalhar com muito afinco em 2009, sem prensar em campanha política, porque nós vamos começar a concluir as obras do PAC. Quem estiver esperando que eu vá fazer campanha em 2009 pode começar a tirar da agenda, porque 2009 é ano do governo consagrar as obras do PAC. Muitas estarão em estado bastante avançados e outras quase sendo concluídas

Algumas obras, de acordo com o presidente, terão processos de licitação realizados no próximo ano. É o caso do trem de alta velocidade entre São Paulo e o Rio de janeiro e ainda a construção de hidrelétricas.

“Vamos fazer licitação no meio do ano, como o trem de alta velocidade e algumas hidrelétricas que estamos nos preparando para realizamos licitação no próximo ano”, disse Lula.

A entrevista do presidente foi dada pouco antes dele embarcar para os Estados Unidos, onde participará da reunião do G20.

Fontes