Agência Brasil

28 de janeiro de 2009

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem (27) que o Brasil pode se valer da sua convivência pacífica para atuar no conflito entre israelenses e palestinos, na Faixa de Gaza.

“Não podemos deixar que o ódio contamine o nosso país e devemos lutar para que haja paz na região”, afirmou Lula durante cerimônia pelo Dia Mundial das Vítimas do Holocausto, em sinagoga na cidade de São Paulo.

O presidente afirmou que o Brasil não tem nenhum interesse diferente na região. “Não estamos interessados nos resultados políticos ou dividendos econômicos. Queremos apenas a paz. Tenho me esforçado para impedir que o ódio não sufoque a paz.”

Lula diz que lamenta a morte de civis, mulheres e crianças e que o Brasil não aceita “uma escalada de violência como solução”.

“O preconceito, o racismo, a intolerância e a xenofobia ainda não foram extintos, mas a sociedade dá sinais de evolução”, garantiu Lula destacando como exemplo a eleição do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. “Há poucas décadas negros e brancos não tinham os mesmos direitos. Hoje, um negro é presidente dos Estados Unidos.”

Lula afirmou ter orgulho de ser presidente de um país em que as comunidades vivem em paz e afirmou que é preciso lutar pela igualdade. “Devemos garantir que a desconfiança mútua seja substituída por um preceito bíblico: ama a teu próximo como ama a ti mesmo”, defendeu.

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