Portugal • 18 de janeiro de 2006
Francisco Louçã apelou, ontem em Almada, para que o voto de esquerda se concentre na sua candidatura e para que ninguém se abstenha nas eleições de domingo para que se reverta a vantagem com a direita partiu.
Louçã criticou os outros candidatos de esquerda considerando que Cavaco apenas tem vantagem pois existe a "ideia irresponsável de alguns candidatos de que tudo se resume a um ajuste, a uma rixa partidária".
Para Louçã, acusou a candidatura de Cavaco Silva de "não ter nada que ver com ninguém, não se preocupa, não quer saber de nada, vem de cima" e de ter uma "cultura de direita que diminui a democracia".
Louçã afirmou ainda que "Cavaco Silva disse que era a oportunidade de vencer a crise. Ele, que teve todas as oportunidades de vencer a crise. A crise é Cavaco Silva, é a política de direita", acrescentando depois que o slogan "Cavaco é fixe" devia mudar para "Cavaco é fixo", pois "nunca sai de lá, nunca saiu. É fixo na forma como tratou as políticas da direita, na forma como não pagou a segurança social e a descapitalizou",
Louçã criticou ainda Mário Soares por ter um "ministro de turno por cada dia", e por ter, juntamente com Alegre e Sócrates, apoiado a ideia das privatizações de empresas como a REN e a EDP.
Louçã referiu-se ainda a Manuel Alegre afirmando que "Um candidato do PS, já não me lembra qual disse que eu era o Cavaco às avessas. Agradeço-lhe o elogio. O que é que ele queria? Eu sou de esquerda, é claro que sou a alternativa a Cavaco".
Fontes
- TSF. Louçã quer reverter vantagem da direita — TSF, 18 de janeiro de 2006
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