Província de Buenos Aires, Argentina • 15 de março de 2009

Néstor Kirchner, ex-presidente da Argentina.
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Após o anúncio da aprovação das eleições legislativas na Argentina, que agora será feito em junho, o governo já lançou a operação clamor para instalar o ex-presidente Néstor Kirchner como candidato principal a deputado da província Buenos Aires.

Esta província (não confundir com a cidade de Buenos Aires, que é a capital do país) é o distrito eleitoral mais importante. A eleição de Kirchner, que é presidente do Partido Justicialista (PJ) desde 2008, se deve a que tem o mais chances ser, de acordo com as sondagens.

Segundo o atual chefe do bloco de deputados kirchnerista Frente Para a Vitória (FPV), Agustín Rossi, a presença de Kirchner encabeçando para a lista dos legisladores nacionais que augure "uma muita boa performance". No entanto, para outro legislador partidário do governo, "não seria prudente proclamar a candidatura quando não está sancionada a nova lei eleitoral" porque "seria dar-lhe pasto à oposição".

Na terça-feira, Kirchner terá uma reunião privada com Joseph Scioli, irmão do governador provincial Daniel Scioli, para preparar a estratégia da campanha. Deseja acompanhar o ex-presidente do atual cheefe de Gabinete Sergio Massa e a ministra da Saúde, Graciela Ocaña.

O caso de Ocaña é particular, já que aparecia como candidata a pedido do chefe da Confederación General del Trabajo (CGT), Hugo Moyano, para removê-lo do ministério. A funcionária tomou medidas durante a gestão, que afetaram a organização sindical.

Dúvidas sobre a legalidade da candidatura

Para ser um candidato como deputado nacional (federal), o candidato deve ser um nativo da província a que aspira representar ou haver vivido nos últimos dois anos nela. No entanto, o ex-presidente nasceu na província patagônica de Santa Cruz e do seu domicílio legal na capital daquela província, Río Gallegos. Este último incluso lhe impede de votar ao mesmo cargo que se postulada.

Enquanto Kirchner viveu na Quinta Presidencial de Olivos (localizada no território bonaerense) desde 2003, tampouco poderá ser candidato se for registrado se houver uma mudança de endereço. De acordo com o advogado constitucionalista Felix Loñ, que vive em um lugar exercer um serviço federal (no caso, a presidente) não fornecem a residência eletiva. Isto é indicado no artigo 34 da Constituição Nacional.

Fontes