4 de janeiro de 2021
A juíza distrital Vanessa Baraitser, da Corte Magistral de Westminster, Londres, negou hoje a extradição de Assange para os Estados Unidos (EU). No documento divulgado pela corte, de mais de uma centena de páginas, após ouvir a defesa, ela ordenou "a dispensa de Julian Paul Assange, de acordo com a seção 91 (3) da EA 2003" (leia aqui).
A decisão da juíza está baseada, principalmente, na saúde mental do preso, que desenvolveu depressão profunda nos últimos anos. Segundo Vanessa, os EU não conseguiriam impedir que Assange cometesse suicídio enquanto preso no país.
Os EU, que acusam o hacker de ter posto a segurança nacional em risco ao invadir sistemas e depois divulgar informações do governo através da organização Wikileaks, vão recorrer da decisão.
Atualmente Assange encontra-se sob custódia da Polícia Metropolitana de Londres, encarcerado numa prisão de alta-segurança, após ser preso em abril de 2019, sob a acusação de ter violado as condições estabelecidas por sua fiança em 2010. Antes, ele viveu refugiado na embaixada do Equador em Londres de 2012 até ser preso.
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Fontes
- Julian Assange: por que a Justiça britânica decidiu não extraditar o fundador do Wikileaks para os EUA, BBC, 04 de janeiro de 2020.
- Justiça britânica decide não extraditar Assange para os EUA, G1, 04 de janeiro de 2020.
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