Brasil • 25 de julho de 2006
Os integrantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) que foram presos e acusados pela depredação do Congresso Brasileiro durante um protesto que ocorreu no dia 6 de junho foram libertados.
A determinação para a soltura de todos os 32 integrantes do MLST foi dada no último dia 14 pelo juiz da 100 Vara Federal do Distrito Federal Ricardo Soares Leite, três dias depois de a Procuradoria mover uma ação judicial contra 116 integrantes do movimento. Entre as pessoas que foram libertadas está Bruno Maranhão, apontado como organizador do protesto que destruiu o salão de entrada do Congresso: o Anexo 2 da Câmara dos Deputados.
As chances de alguém ser processado tornaram-se bastante reduzidas depois da decisão do juiz. Os acusados vivem em acampamentos do MLST espalhados pelo Brasil e não têm endereço fixo. Por causa disso não podem ser notificados pelo Ministério Público, o que dificulta o prosseguimento do processo.
Segundo a Revista Veja o juiz foi pressionado por representantes do Incra de Pernambuco. Ele justificou sua decisão alegando que os "integrantes do MLST tinham bons antecedentes" e "mereciam uma segunda chance".
Ver também
Fontes
- Baderneiros do MLST estão livres, leves e soltos [inativa] — Veja, 26 de julho de 2006. Página visitada em 25 de julho de 2006
. Arquivada em 27 de julho de 2006 (somente para quem comprou a revista)
- Vannildo Mendes. Líder do MLST quer trabalhar na campanha de Lula — O Estado de S. Paulo, 18 de julho de 2006
- Maranhão e mais 33 do MLST responderão em liberdade — O Estado de S. Paulo, 18 de julho de 2006
- Invasores da Câmara são denunciados — TV Justiça (Brasil), 11 de julho de 2006
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