Brasil • 25 de julho de 2006

Polícia prende em 6 de junho manifestantes do MLST suspeitos de participarem da depredação no Congresso. Foto: José Cruz/ABr.
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Os integrantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) que foram presos e acusados pela depredação do Congresso Brasileiro durante um protesto que ocorreu no dia 6 de junho foram libertados.

A determinação para a soltura de todos os 32 integrantes do MLST foi dada no último dia 14 pelo juiz da 100 Vara Federal do Distrito Federal Ricardo Soares Leite, três dias depois de a Procuradoria mover uma ação judicial contra 116 integrantes do movimento. Entre as pessoas que foram libertadas está Bruno Maranhão, apontado como organizador do protesto que destruiu o salão de entrada do Congresso: o Anexo 2 da Câmara dos Deputados.

As chances de alguém ser processado tornaram-se bastante reduzidas depois da decisão do juiz. Os acusados vivem em acampamentos do MLST espalhados pelo Brasil e não têm endereço fixo. Por causa disso não podem ser notificados pelo Ministério Público, o que dificulta o prosseguimento do processo.

Segundo a Revista Veja o juiz foi pressionado por representantes do Incra de Pernambuco. Ele justificou sua decisão alegando que os "integrantes do MLST tinham bons antecedentes" e "mereciam uma segunda chance".

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