26 de agosto de 2023
56 jogadoras, incluindo as campeãs do Mundial de Futebol Feminino, assinaram uma declaração conjunta afirmando que não voltarão a jogar, enquanto os atuais dirigentes do futebol espanhol continuam no comando, incluindo o presidente da federação, Luis Rubiales, que é investigado por beijar na boca de Jenni Hermoso após a conquista do título mundial.
“Depois de tudo o que aconteceu durante a Copa do Mundo Feminina, queremos afirmar que todas as jogadoras que assinarem esta carta não voltarão à convocação para a Seleção Nacional caso os atuais dirigentes continuem”, afirma o texto.
Na carta, enviada por meio do sindicato FUTPRO, Hermoso nega as declarações de Rubiales: “Quero esclarecer que, como pode ser visto nas imagens, em nenhum momento consenti no beijo que ele deu em mim (…) Não tolero que minha palavra seja questionada e muito menos que se inventem palavras que eu não disse”.
Além disso, o jogador Borja Iglesias, do Real Betis, também afirmou esta sexta-feira nas suas redes sociais que não regressará à selecção nacional, se não houver alterações: “Vestir a camisa da seleção espanhola é a maior coisa que aconteceu na minha carreira, não sei se em algum momento voltarei a ser opção, mas tomei a decisão de não voltar à seleção até que as coisas mudem e esse tipo de ato não desapareça impune”.
Rubiales se recusou a renunciar na manhã de sexta-feira, provocando a ira de jogadores e ministros do governo, que consideraram suas ações um comportamento abusivo.
Notícia relacionada
- "Espanha: Rubiales nega que vá pedir demissão", Wikinotícias, 25 de agosto de 2023.
Fontes
- ((es)) Redação. Jugadoras españolas no jugarán en la selección hasta que se destituya a Rubiales — Voz da América, 26 de agosto de 2023
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