Agência Brasil

Brasil • 12 de agosto de 2009

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O ministro da Defesa e ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Nelson Jobim, defendeu hoje (12) no Senado a concentração das doações para candidatos a cargos públicos nos caixas dos partidos políticos. Para ele, isso fortaleceria as agremiações e acabaria com ilegalidades que ocorrem quando o doador não quer aparecer e comete irregularidades para se esconder do gesto da doação.

Segundo Jobim, os partidos políticos ficariam assim com a gerência do processo eleitoral. O ministro participa de audiência pública promovida pelas comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Ciência e Tecnologia para discutir projeto que tramita na Câmara dos Deputados, estabelecendo alterações no processo eleitoral.

Nelson Jobim deixou claro que fala como ex-presidente do TSE e que suas opiniões não traduzem necessariamente o que pensa o governo sobre as regras eleitorais. Ele defendeu o uso da internet pelos candidatos nas campanhas, com a criação de sites pessoais, alegando que a imagem hoje é requisitada pelo público como forma preferida de comunicação.

O ex-presidente do TSE condenou a tentativa de voltar com o voto impresso, proposto no projeto de lei que está na Câmara, lembrando que a medida foi aprovada em 2002 e revogada em 2003. “Seria um retrocesso injustificável, que só favoreceria a manipulação eleitoral”.

De acordo com Jobim, isso deixou de existir com a adoção da urna eletrônica. Ele se manifestou contra qualquer alteração no sistema eletrônico de votação digital utilizado atualmente, processo que ocorre "de maneira segura e confiável".

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