Agência Brasil

12 de agosto de 2009

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O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) pediu hoje (11) desculpas pelo bate-boca protagonizado por ele e pelo líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), ocorrido na última quinta-feira (6). Jereissati se disse insatisfeito consigo mesmo e lamentou “profundamente” o ocorrido.

“Realmente, foi um acontecimento deplorável. Queria, publicamente, aqui dizer da minha insatisfação comigo mesmo, de lamentar profundamente e de pedir desculpas aos meus pares, senadores, e à população brasileira por ter me comportado de maneira que não pode ser considerada elegante, educada e que não seria, portanto, adequada a um senador e adequada, mesmo naquele momento, ao Senado e à história e às tradições desta Casa”, disse o tucano na tribuna da Casa.

Na ocasião, Jereissati e Calheiros trocaram insultos e palavrões após a leitura da representação que o PMDB apresentou ao Conselho de Ética contra o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AL). Durante o bate-boca, o tucano chegou a chamar Renan Calheiros de “cangaceiro de terceira categoria” e foi xingado.

Em seu pronunciamento, Jereissati lembrou de seu passado político, como governador do Ceará por 12 anos e presidente de seu partido durante duas eleições presidenciais, e afirmou que nunca havia passado, durante sua vida pública, por uma situação de violência.

Não tenho, sequer, na minha história, qualquer atitude que represente violência, falta de educação ou qualquer tipo, inclusive, de denuncismo. Senadores, não sei, nunca vi, um dossiê na minha frente, quando alguém fala em dossiê já me assusto. Não sei fazer, não sei como fazem e não gosto de tratar de política dessa maneira. Minhas preocupações são outras

Ele atribuiu a discussão com o líder peemedebista à crise que enfrenta o Senado e propôs a união de todos os senadores para uma ampla reforma administrativa na instituição.

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