9 de março de 2021

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Agência VOA

O número de mortes causadas pelo coronavírus na Itália ultrapassou 100.000 na segunda-feira, um ano depois de se tornar o primeiro país da Europa a entrar em bloqueio para tentar impedir a disseminação do vírus.

O Ministério da Saúde da Itália registrou 318 mortes na segunda-feira nas últimas 24 horas, elevando o total de COVID-19 do país para 100.103 e tornando-o o sétimo país do mundo a ultrapassar a marca, atrás dos Estados Unidos, Brasil, México, Índia, Rússia e Grã-Bretanha, de acordo com uma contagem da Reuters. A Itália tem o segundo maior número de mortes causadas pela pandemia na Europa, depois da Grã-Bretanha.

Na manhã de segunda-feira, o Ministério da Saúde italiano mudou de curso e assinou um despacho aprovando a vacina AstraZeneca COVID-19 para pessoas com 65 anos ou mais.

Embora o regulador de medicamentos da Europa, a Agência Europeia de Medicamentos, tenha aprovado totalmente a vacina, o governo italiano inicialmente se recusou, assim como a Alemanha, a dar a vacina a pessoas com mais de 65 anos por causa dos dados limitados sobre sua eficácia nessa faixa etária. A Alemanha também inverteu o curso de seu uso.

As dúvidas levantadas por algumas autoridades de saúde levaram as pessoas a recusar a vacina, resultando em doses não utilizadas e retardando o processo de vacinação em todo o continente

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