20 de fevereiro de 2023

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O Irã negou na segunda-feira relatos de que está enriquecendo urânio a um nível próximo ao de armas.

"Até agora, não fizemos nenhuma tentativa de enriquecimento acima de 60%. A presença de partículas acima de 60% de enriquecimento não significa produção com enriquecimento acima de 60%", disse o porta-voz da Organização de Energia Atômica do Irã, Behrouz Kamalvandi, na segunda-feira, segundo a agência oficial de notícias IRNA.

Um relatório da Bloomberg News no domingo disse que os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica detectaram urânio enriquecido a 84%.

O urânio deve ser enriquecido em cerca de 90% para uma bomba nuclear.

A AIEA disse em um tweet no domingo que estava ciente dos relatórios sobre os níveis de enriquecimento do Irã. “O diretor-geral Rafael Grossi afirma que a AIEA está discutindo com o Irã os resultados das recentes atividades”, disse.

As alegações de que o Irã estava trabalhando para criar armas nucleares levaram ao acordo de 2015 que limitava o programa nuclear do Irã em troca de alívio das sanções. Sob esse acordo, o Irã poderia enriquecer urânio apenas em 20% e poderia manter apenas estoques limitados de urânio enriquecido.

Depois que os Estados Unidos se retiraram do acordo em 2018 com o então presidente Donald Trump, argumentando que o Irã ganhou demais, o Irã começou a se afastar de seus compromissos.

Fontes